Realmente, resolve teus problemas?
Quando ouve a palavra MULETAS o que te vem em mente?
-Sim, aqueles bastões compostos de diversos materiais, utilizados para arrimar o passo daquele que tem alguma dificuldade em caminhar. Assim como o arrimo que serve ao marceneiro para o desenvolvimento da sua labuta.
Pois não, hoje me refiro ao objeto acima mencionado por conta da maneira pífia como buscamos reparação para as falhas, erros ou derrotas que encaramos no decorrer de nossas vidas.
Eu escuto diariamente justificações para a insuficiência das atitudes de caráter, assim como me pego buscando-as quando estou com preguiça de realizar o óbvio...
Então, se somos arquitetos eficazes na edificação de subterfúgios para driblar responsabilidades, porque - pergunto - não utilizamos esta vasta energia para de uma vez por todas resolver o que nos mostra como pendente para não precisar desviar-se do assunto? Assim como no exemplo: se o seu cão defecou na sala, trate de limpar rapidamente e higienizar o ambiente ao invés de desviar-se do cômodo, pois em instantes, insetos e o cheiro empesteará toda a sua casa!
Seria tão simples seguir prerrogativas como esta, sendo prático e lógico, deixando os sentimentos de lado. Porém não somos máquinas precisas e apesar de seguirmos preceitos coerentes sobre a conduta e a postura do ser humano em sociedade ser aplicado, sempre haverá o desvio padrão que marcará nossas vidas com outra cor que não aquela qual esperamos.
Eu procuro quebrar as muletas que me cercam e nas quais me apoio quando a realidade pesa sobre meus joelhos e, assim como vejo diversos amigos apoiarem-se nas suas, porém não me orgulho disso e busco a sua abolição.
Por natureza, o ser humano é reativo a mudanças pela falta de humildade para aceitar mudanças e vergar-se ao que se faz correto, eliminando vícios culturais que nos tornam ancorados a conceitos errôneos e retrógrados para viabilizar a evolução da voluntariedade para uma atitude proativa e mais positiva.
Portanto, se verificares um erro, corrija-o ao invés de evitá-lo pois mais cedo ou mais tarde ele pode tornar-se irreparável.
