-Quando tu luta sozinho, tu pode estar errado-
O assunto do momento é, claro, atentados, assassinatos, suspeitos e vítimas.
Abordam o fanatismo, extremismo, religião, poder, opinião, cultura e sugestão.
Fonte: https://dcvitti.wordpress.com |
Enquanto cá estou sobre o pedestal da minha perplexidade lembrando que o fanatismo e o extremismo mata muito mais do que imaginamos, porém, apresentados ocultos pela fina película de circunstâncias que sistematicamente os compõem.
Pois sempre me questiono se, para torcer para o seu "time do coração" é necessário brigar, entrar em conflito com aqueles que tem outro "time do coração"... Se esta atitude deve ser categorizada como apoio a um competidor, a platéia que assiste MMA seria uma carnificina! Mas a mídia em geral ganha muito com a paixão nacional e mesmo que divulguem as brigas nos estádios, as mortes, desastres, não há qualquer correlação com o fanatismo ou extremismo.
Porém, assista uma conversa entre dois torcedores assumidos de algum esporte -como exemplo bairrista, o futebol- analise a argumentação em relação a valorização da última apresentação de seus times, em seguida, iniciarão as alfinetadas que pontuem algum erro ou problema do time oposto. Daí em diante, seguir-se-ão uma série de contabilizações de títulos, quem subiu e quem caiu, quem está acima ou abaixo na tabela atual e, finalmente, terminarão brigando e afastando-se em direções opostas.
Concluirá a tua análise verificando que cada um não moveu um milímetro suas convicções, julgam ainda, agora conhecer o amigo e seu problema mental em relação a como ele é o que? Sim, FANÁTICO!!!
Porque não admite as fraquezas e fracassos daquele time e não reconhece que o seu time na verdade é muito melhor que o dele, ainda, que é um erro torcer para aquele time fraco! -no final das contas concluirão que o outro é um otário e com ele não é possível conversar por conta de sua intransigência(!!!).
Admito ser um ser agnóstico ao incognoscível, mas busco entender o amor exagerado que se capitula as vidas destes fervorosos torcedores, mas ainda não é claro para mim como funciona a mente e a crença irredutível em algo imperfeito, que contém variáveis tão diversas que estenderiam o assunto além da capacidade da página.
Como se não bastasse o fanatismo, vemos a opulência da questão cultural que envolve as mentes de certas ceitas, capazes do convencimento de que o sacrifício é a moeda que oportuniza a paz eterna e outros benefícios intangíveis e nada comprobatórios. Então como, a ciência, o ensino e a inteligência daqueles que lutam pela paz, quando enfrentam uma abordagem de paz que se utiliza de ferramentas como a guerra e o terror?
Já calcifiquei massa cefálica buscando explicações para estas demonstrações do que considero extremismo - afinal de contas, não se trata de nada a mais senão uma veia de pensamento que quando estendido a um grupo, indica soluções radicais e extremas para resolver um problema, seja ele social, moral ou mesmo, circunstanciado por um posicionamento pessoal em relação a um evento específico - e este extremismo, resulta no que hoje, faz cair nossos queixos com s barbáries que assistimos diariamente no correio trágico das mídias de comunicação. Plantando sementes de medo em alguns, encorajamento para outros e, criando uma onda de opiniões divergentes que acabam por isolar e criar os combates culturais.
Enfim, considero necessário termos nossas conjecturas, filosofias e um lastro cultural que nos habilite a compormos opinião e posicionamento em relação a qualquer assunto, porém, aplicados com equilíbrio e parcimônia para que, se necessário verificar estar errado, que possamos corrigir e não confrontar infinitamente os divergentes. Assim como, aceitar as diferenças que compõe a sociedade com a hábil capacidade de convivência social e pacífica já que, se queres denegrir um movimento, torne-o violento que conseguirás desacreditá-lo.