-O congelar de um instante presente pode reter o tempo em um momento-
É justamente quando acreditamos que somos invencíveis, no critério da nossa perenidade é que surgem as fotos, buracos negros, portas que nos transportam para nosso próprio passado e nos comprovam que jamais poderemos dizer que não ocorrerão mudanças em nossas vidas. Jamais poderemos portanto afirmar que não haverão mudanças significativas capazes de alterar aquilo que somos, pensamos ou conhecemos. Mesmo o que acreditamos, não será igual a partir do momento em que percebemos que a linha que buscamos como sonhos imutáveis serão sim afetadas pelas ocorrências do cotidiano, pelas pessoas envolvidas em nossas vidas e que interferem em nosso destino.
Tu está aqui hoje, sempre altruísta em relação a sua pseudo-capacidade de curar chagas do teu passado. Esquecendo ou mesmo deixando e evitando de lembrar tudo e qualquer coisa que te refira mostrar algo diferente do que busca e quer acreditar. Vive portanto, na abóboda da auto-sugestão, colocando à frente da realidade e da verdade, justamente aquilo em que julga acreditar e ser correto para a ascendência do seu ego e felicidade em relação ao que julga ser mais correto para a vida. Porém, é desconexo acreditar cegamente na sua própria capacidade de traçar a linha da sua própria história já que existem outros personagens que a alteram sem aviso e sem a expectativa de ser prudente em relação ao quanto alteram o traço dos teus próprios planos.
O flash do passado distante, traz uma cinematográfica lembrança da nossa história que, de outra forma ou concentração, jamais teríamos em lembrança pois somos todos passageiros pela sala onde o filme de nossas vidas passa e um click trazendo emoções, sabores, cheiros e cores que nossa memória, mesmo que perene, é incapaz de trazer ao lóbulo frontal. As sinopses mentais, ligam seus neurônios de maneira a remontar um momento, tornando esta, uma memória declarativa!
O flash do passado distante, traz uma cinematográfica lembrança da nossa história que, de outra forma ou concentração, jamais teríamos em lembrança pois somos todos passageiros pela sala onde o filme de nossas vidas passa e um click trazendo emoções, sabores, cheiros e cores que nossa memória, mesmo que perene, é incapaz de trazer ao lóbulo frontal. As sinopses mentais, ligam seus neurônios de maneira a remontar um momento, tornando esta, uma memória declarativa!
Fonte: http://oestranhocurioso.blogspot.com.br/
Realmente o poder de uma fotografia é surpreendente!
Mas, partindo do pressuposto de que teremos a lembrança como nossa aliada desde que haja um estímulo chamado fotografia, cabe dedicar este texto aos fotógrafos, àqueles que LEMBRAM de registrar um momento para que possa ser, mais tarde, relembrado por alguém, possa ser recordado, num processo mental que nos colocam como viajantes do túnel do tempo e nos permitem recordar, momentos importantes e relacionados à nossa própria história.
Meus créditos aos que fazem recordar como fui feliz, como serei feliz, à máquina fotográfica, celulares, digitais e outras artimanhas que eternizam a existência do ser humano, que nos permitem conhecer os carros que já foram consumidos pela ferrugem, a nossa própria história, mesmo àquela qual vivemos na infância.
Mesmo que nem sempre feliz seja recordar, não se apagarão nossos atos e nossos momentos, mas esquecê-los não nos faz pessoas melhores ou piores, porém relembrar e aprender, nos conduzirá pela vida sem que deixemos apagar as linhas do nosso passado em face da própria necessidade de olhar para trás - seja por qual subterfúgio - e reconhecermos a nossa história entre erros e acertos, faremos aquile caminho que muitos recordarão - seja por fotos ou pelos momentos marcantes que o cérebro insiste em manter registrados.
Abstrato.
