"A decepção (AO 1990: decepção ou deceção) ou desilusão é o sentimento de insatisfação que surge quando as expectativas sobre algo ou alguém não se concretizam. É semelhante ao arrependimento, mas difere deste na medida em que o arrependimento está focado nas escolhas pessoais que levaram a um resultado negativo, enquanto que a decepção está focada no próprio resultado.
Geralmente está associada com a tristeza e com a frustração. A intensidade da decepção é proporcional ao tempo, valor simbólico e intensidade da expectativa."
Geralmente está associada com a tristeza e com a frustração. A intensidade da decepção é proporcional ao tempo, valor simbólico e intensidade da expectativa."
Fonte: Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Decepção)
Então assim inicio o meu pensamento desestruturado e tumultuoso pela discórdia. Pois quando falamos de decepção, nos remetemos a uma dor, um sentimento amargo e confuso de disconformidade com a nossa expectativa, sonho, esperança ou alusão. Eis que justamente o medo destes sentimentos acres e sombrios, buscamos na eliminação da sua possibilidade empenhar mais energia eliminando variáveis que nos podem proporcionar este infeliz cenário e, nesta busca, alavancada pela sombra do medo e da distância que queremos de qualquer decepção, catapultamos nossas ações no sentido da precisão, compondo todos os cenários invariáveis de nossa derrota ou desilusão súbita e salgada sem o desprezo da possibilidade sempre companheira de incorrer no erro que nos leve ao mal, à decepção enfim.
-visão positivista de vitoriosos de sucesso-
Já, e por outra via de pensamento e virtuosidade, temos aquele que, ao passo que percebe poder decepcionar-se, foge ao fato, não comparece ao jogo pela possibilidade de perder o certame e incidir naquelas dores que conhece, escorregando pela vida em busca de evitar a dor e seus arranhões, perdendo e justificando a dor como forma de escapar de desafios. Mas "péralá"! A que viemos? Nosso primeiro desafio foi ter então termos sido escolhidos entre milhares para nascer e, uma vez respirando, tiveste um desafio vencido enfim. Se chegaste ao passo de tomar uma decisão, cresceste o suficiente para ter um pensamento racional, complexo e cognitivo de fatores embasados na memória de seu próprio passado. Então? Qual o medo de amar impede de viver o amor, sentir o gosto de uma novidade, colocar seu carro na pista de corrida, oferecer algo que alguém possa vir a querer? Porque - se sabes - evita a vida que te foi dada?
-a visão do pessimista portanto-
Acompanhei um exemplo-tapa-na-cara de um amigo que, lutou (muito) para conquistar a possibilidade de participar de uma competição, da qual tinha sim, claros e calculadas probabilidades de sair decepcionado. Ao passo da ciência e de fronte ao desafio, não titubeou e encarou-a. Impôs um ritmo homérico para que tudo estive de acordo às vésperas de sua incursão neste desafio e, momentos antes de rumar frontalmente ao seu destino, recebeu a voadora da decepção pela falha de um componente quase improvável dentre o universo de possibilidades que poderiam interferir na conclusão de sua rústica silvestre na direção do certame em questão. Ao que me foi participado o fato pensei: "se foi, cancelado o pleito, abandonada a missão e instaurada - assim como aceita - a derrota mesmo antes de sua incursão.
Daí o que nos surpreende naqueles em que a fibra e o que beira a teimosia impõe àqueles que destacam-se ante os demais: investiu mais artimanhas, mais ainda energia impôs ao pleito de sua busca pela conquista. Envolvendo improváveis e onipresentes personagens, conseguiu dar seguimento ao plano com suas devidas alterações, desviando o foco e o fato da então decepção derradeira e final... chegando enfim à linha que o separava da desistência e a conquista, venceu! E de volta, em nada valorizou o fato de ter havido qualquer empecilho, calculando os resultados, nem mesmo sei qual o tivera sido o desfecho, senão pela dificuldade que compõe a construção do castelo de uma vitória, empilhada manualmente, a cada ação que supera qualquer desafio.
O que leio, na verdade é que não existe troféu, quiçá qualquer vitória para aqueles que não dispõem-se a descer as escadas da platéia e subir ao palco, assim como, das páginas da nossa história, lembraremos sempre e com mais ênfase aquela passagem onde, apesar de qualquer dificuldade ou contratempo, superados os desafios, obteve-se êxito, assim como, a lembrança de derrotas que nos fizeram superar as perdas para buscar com mais intensidade a vitória ainda maior.
Leia suas memórias e quem sabe concordaremos.