segunda-feira, 18 de agosto de 2014

(in)satisfação

Estive pensando sobre a insatisfação...

Sempre acreditei que a insatisfação tivera sido responsável pelos avanços da tecnologia, da modernização de procedimentos, processos, máquinas e, refletindo na produção, bem estar e até mesmo, diretamente responsável pelo progresso das nações que estão à frente na corrida pela tecnologia de ponta mundial. Que esta mesma insatisfação levou homens à Lua e de lá tiveram a visão e a confirmação de quão lindo é o satélite no qual vivemos e degustaram de toda a tecnologia criada para satisfazer (olha o verbo aí mudando a sua característica) o desejo de alcançar este destino almejado desde o início dos estudos astronômicos.

Mas, vejo a insatisfação de um modo muito mais negro e sombrio, negativo e doloroso ao perceber como as pessoas cansam-se, desistem, perdem as forças e a própria atividade normal cerebral quando deixam de satisfazer-se com os resultados - ou mesmo as expectativas - sobre os assuntos que tangem a sua rotina. O que fazer então se não somos motivados pela insatisfação? Já que é difusa a visão de que a insatisfação nos faz mudar governos, alterar as regras e o formato atual de qualquer cenário que não nos permite estarmos à vontade...

Se é mesmo assim, qual o mágico sentimento então capaz de fazer mudar a pintura que temos em relação à nossa realidade? Qual a cor verdadeira do que deveríamos crer ser sim, a nossa causa e motivador maior de nosso progresso, nossa evolução e produção? Se somos críticos e gostaríamos de mudar o mundo, porque isso não nos acontece? Será que estamos nos movimentando em direção à mudança ou apenas estamos nos ajeitando para cabermos dentro do novo banco que nos deram para sentar? Se estamos apenas adequando o figurino para o novo cenário onde fomos colocados para dançar?

É por insatisfação que faço perguntas e busco respostas e, no início das campanhas eleitorais, cutuco sim o pensamento de cada um para que, a partir do seu desejo principal, sua insatisfação - não mórbida - possam pensar e definir pela mudança que pode sim, melhorar a nossa realidade e nosso mundo...

Pense, faça da insatisfação uma ferramenta positiva de reversão!!!

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