Pois bem, se não falo de amor, hoje vomito sobre a Lua para o bem dos amantes... (ou não).
1º ATO - Realidade
O amor é uma confusão baseada na crueldade, indisposição, tesão e tensão além do andar do carro monumental daquilo que concluímos, acabamos por verificar maldade. No mínimo denominador comum não sabemos como, e se é comum realmente a bobagem de uma vida à dois que nos fazem bobos, que nos trazem de volta a infância. A vida segue e nos vemos no futuro, sorridentes de quão infantis fomos e quão indignos de tal felicidade... e porque? -Porque menosprezamos o amor em sua natureza mais íntima: não sentimos igual, sentimos mais - ou menos - e a diferença é o coeficiente do fim - justamente o que nos levará a sucumbir por não entendermos.
Não queremos entender o outro, queremos dele, apenas o feedback em mesma proporção do empurrão de sentimento e irrealidade que colocamos em toda a nossa ação. Despejamos deliberadamente todo o amor que contemos no peito, todas as batidas de coração e sua aceleração - resultado da emoção - e quando esta não está contida no peito alheio, nos regalamos do direito da cobrança indevida da falta de sentimento - peraí: tu acha mesmo que por amar outra pessoa, a recíproca, a espera, o aconchego e a dedicação serão equivalentes? Pois enganado estás! É triste - a tradução do amor é incorreta por quem ama - mas é o sentimento que anuncia todo o contexto que segue - e longo - mesmo assim incompleto e inconcluso em sua finalização. Claro, eu não sou o criador do amor, estudioso do amor e nem mesmo, sei o que é o amor em sua completude, mas sim, mais um sofredor que olha para o nada procurando uma explicação e função positiva - afinal, o amor, deveria mover o planeta no sentido horário - e positivo - do bem, mas para alguns, encarado como o vilão de todas as tragédias de uma triste história que passou nas páginas de seus dias... Aprendamos, aprendamos todos! É assim mesmo! Amaremos quando aprendermos a respeitar o outro, sermos humildes e engolir o exagero para vivermos a nossa individualidade com a educação de um enfermeiro, preciso mensageiro contemplado de esperança, de que os caminhos continuarão a serem paralelos e ativos no mundo virtual da paixão - aquela que se renova a cada dia e quando esquecemos... Se apaga como a fagulha divina do fogo do esquimó - fazendo-o congelar de em dor, por perder a fé - e nós, a sentirmo-nos vítimas do amor, quando na verdade, somos vítimas da armadilha do nosso umbigo que nos mostra apenas nossa dor, nosso ponto de vista e nosso sentimento - isolado do mundo - descaracterizado pela inexistência do sentimento de partilha que um par exige para sua formação. Não se dança de salto quando outro está de pés descalços!!! Por favor!!!
Intermediário...
Pode sim, ser maldade o que eu falei, mas a verdade dói eu sei.... e a mentira, acalenta a dor das feridas da realidade em nosso coração, o coração palhaço que inibe a visão da vida, o coração que bate por opção e a vida nos fode por compaixão, sorrindo para a desgraça, fazendo da nossa confusão, a lição que nos mostra o caminho a seguir. Onde está a verdade nisso? Não sei!
1º ATO - Realidade
O amor é uma confusão baseada na crueldade, indisposição, tesão e tensão além do andar do carro monumental daquilo que concluímos, acabamos por verificar maldade. No mínimo denominador comum não sabemos como, e se é comum realmente a bobagem de uma vida à dois que nos fazem bobos, que nos trazem de volta a infância. A vida segue e nos vemos no futuro, sorridentes de quão infantis fomos e quão indignos de tal felicidade... e porque? -Porque menosprezamos o amor em sua natureza mais íntima: não sentimos igual, sentimos mais - ou menos - e a diferença é o coeficiente do fim - justamente o que nos levará a sucumbir por não entendermos.
Não queremos entender o outro, queremos dele, apenas o feedback em mesma proporção do empurrão de sentimento e irrealidade que colocamos em toda a nossa ação. Despejamos deliberadamente todo o amor que contemos no peito, todas as batidas de coração e sua aceleração - resultado da emoção - e quando esta não está contida no peito alheio, nos regalamos do direito da cobrança indevida da falta de sentimento - peraí: tu acha mesmo que por amar outra pessoa, a recíproca, a espera, o aconchego e a dedicação serão equivalentes? Pois enganado estás! É triste - a tradução do amor é incorreta por quem ama - mas é o sentimento que anuncia todo o contexto que segue - e longo - mesmo assim incompleto e inconcluso em sua finalização. Claro, eu não sou o criador do amor, estudioso do amor e nem mesmo, sei o que é o amor em sua completude, mas sim, mais um sofredor que olha para o nada procurando uma explicação e função positiva - afinal, o amor, deveria mover o planeta no sentido horário - e positivo - do bem, mas para alguns, encarado como o vilão de todas as tragédias de uma triste história que passou nas páginas de seus dias... Aprendamos, aprendamos todos! É assim mesmo! Amaremos quando aprendermos a respeitar o outro, sermos humildes e engolir o exagero para vivermos a nossa individualidade com a educação de um enfermeiro, preciso mensageiro contemplado de esperança, de que os caminhos continuarão a serem paralelos e ativos no mundo virtual da paixão - aquela que se renova a cada dia e quando esquecemos... Se apaga como a fagulha divina do fogo do esquimó - fazendo-o congelar de em dor, por perder a fé - e nós, a sentirmo-nos vítimas do amor, quando na verdade, somos vítimas da armadilha do nosso umbigo que nos mostra apenas nossa dor, nosso ponto de vista e nosso sentimento - isolado do mundo - descaracterizado pela inexistência do sentimento de partilha que um par exige para sua formação. Não se dança de salto quando outro está de pés descalços!!! Por favor!!!
Intermediário...
Pode sim, ser maldade o que eu falei, mas a verdade dói eu sei.... e a mentira, acalenta a dor das feridas da realidade em nosso coração, o coração palhaço que inibe a visão da vida, o coração que bate por opção e a vida nos fode por compaixão, sorrindo para a desgraça, fazendo da nossa confusão, a lição que nos mostra o caminho a seguir. Onde está a verdade nisso? Não sei!
- Cada um pode escrever a sua versão -
Sendo que há apenas mentira no que escrevo, deixando escorrer desgosto de meus dedos, pingando amor que se esvai naquuilo que não está aqui e por hoje, o que me resta, ser triste, não! Vamos mudar isso...Intermediário 2
Amamos tanto, tão intensamente, que por vezes acaba; não sobra portanto, nada...
uma pena...
Pois quando não falo, engulo e estrago - e não falo - e acaba por estragar o amor, embolorar em dor e sentimento desperdiçado em distância e insípidas palavras jogadas ao vento que acaba
- acaba o amor -
...em dor. Enfim, como um cometa que passa e estraga o escuro do céu brilhante, ofusca as verdadeiras e constantes estrelas. E neste lusco fusco, me perco e o amor escapa da retina, foge do pulmão no vento que encheu meus pulmões de emoção... enfim... o amor é sempre forte e quente, intenso e tem suas exigências
- que se não cumpridas -
...acabam por deixá-lo sem água, sem alimento, sem amor e ele falece, padece e perene ao antônimo de um sentimento, se esvai ao ralo do desapego, simples como aquele troco da rodoviária que te leva para nunca mais. Se te faz forte? Não as cicatrizes do que quase te matou... e é sempre assim...
"Mas se um dia ela voltar
eu sei com que sorriso
eu vou abrir a porta.
Sei também com que carinho
vou lhe dar um abraço."
Nico Nicolaiewsky.
2º ATO - Desperdício e expectativa...
Palavras que envolvem o amor de maneira tão congruente e concretadas no coração. Guardamos no centro do coração de modo disfarçado e vil, pessoas que passaram por nossas vidas e deixaram marcas que, mesmo cicatrizadas, jamais deixaram apagar fotos do passado e, em dado momento, caímos em tal página... é verdade e, por mais duro que nos fazemos, por mais isolado que seja o bunker de Hiroshima, lá no fundo existe a saudade do carinho e do sorriso franco que ficou na sua memória. É uma pena, mas o tempo não volta - é uma regra dos suíços - o tempo anda para frente, as rugas vem, as estrias e as varizes também... pensar que o tempo vai voltar, que seremos os mesmo, intocados e insípidos, é mesmo ridículo - e somos sim, todos ridículos quando falamos de amor, tal como eu que aqui escrevo.
E por mais que crie mil palcos com cenas distintas daquele retorno, "...faróis baixos e para-choque duro..." não vai acontecer, mudamos e mudamos... e dentre as mudanças, é do passado que sentimos saudade...
Não haverá uma segunda chance para o que esperas, para o tempo que perde... dá-se sim um jeito de viver, passar por sobre isso e encher a vida de outros temperos que inibam e disfarcem o gosto estragado do amor que se foi, mas sim: se foi... sejamos adultos - ou seja, sejamos razão... mas não:
-não tem problema, eu te abraço, pode chorar -
-cada um esconde a sua dor e a deposita na conta do amor,
e dele distancia-se,
prefere então ficar só,
fazer jogos de amor ou teatralizar a vida íntima para evitar a correlação infalível e inadmissível do que passou,
mas não esqueceu:
uma carga a carregar,
ficar sozinho,
não se faz resposta ou valorizar-te-á para que haja um retrocesso distinto naquilo que imagina,
resguardar e somatizar solidão a quem ali não mais habita ou interessa a tua rotina,
portanto...
pára!
Ela não vai voltar...
3º ATO - A cegueira que te leva à eternidade
E se algo poderia então ter acontecido, tu não viu!
Estavas tão preocupado consertando a colcha do mal relacionamento, mantendo a tocar aquela banda que faltava instrumentos e você... a tocar todos ao mesmo tempo, não percebeu, não viu o quanto importante poderia
(e foi!!!)
para alguém, mas as luzes da fama sinistra e passageira te ofuscaram.
O mundo girou, a colcha rasgou e a banda parou, onde você ficou?
Preocupado em manter ativa e viva a aparência social?
Quis sustentar o totem indigno da falsidade?
E o amor passou por você, te mostrou as mensagens, mandou avisos, te surpreendeu e mesmo assim, ignoraste a tudo achando que - como sempre - eras o dono da verdade, o caminho e a perfeição?
Pois perdeste enfim, a oportunidade única de conhecer o amor em sua essência, pois teu ego te superou... triste não???
Mas não sejamos tamanhamente drásticos!
Precisamos sobreviver!!!
E enfim...
esperou sim que seu amor fosse percebido por alguém, mas jamais se abriu, jamais titubeou falar ou deixar transparente o sentimento... ocorre, quem sofreu com o amor sem jamais realizá-lo, por sentir-se indigno ou inferior, jamais conseguiu expressar, amou em silêncio... triste não... sim, arde no coração o amor reprimido e este fecha-se, deixando apenas aberta a porta da amizade. E muitas pessoas passarão pela vida sem ver o amor nos olhos de outra
pessoa, preocupadas com o dinheiro, com a fama e a auto afirmação. E
assim, se fodem os corações solitários, perdidos pelos corredores da
depressão, solitários e deixando desfilar erros consequentes da dor de um amor, que
jamais aconteceu...
Acaba aqui o sonho de algo real para qualquer ser mortal, já que, falamos de sentimento.
4º ATO - O que tu fez?
Fizeste tudo não?
Mostraste ao mundo sua capacidade de fazer o que quiser e encontrar-se dentro de um labirinto de aparência irreais que não contemplam qualquer sentimento. Ao espelho, não mais te reconhece, é afinal, agora o produto do que jamais foste e dentro do cenário desta peça teatral, nem mesmo posso te encontrar e o mundo gira pois nem sabes me dizer onde estás, perdida estas no momento da dor em que não mais sabes onde está e quem és, o mundo girou e mudou o quadro, mudaram as cores e as pessoas,e todos transformaram-se e te vê, pois, sozinha, já que não existem mais aqueles que te apoiaram na definição do futuro, da vida e do amor que naquele momento de pressão e ódio, deixou valer tão pouco o que seria o teu maior tesouro.
Faz bem, esquecer, não lembrar e deixar que o mundo faça apagar com as consecutivas chuvas, tudo aquilo que sentiu, pelos amigos que não existem mais apesar de parecerem tão próximos.
E se escondeste o que és, se disfarças-te o que realmente és, encara-te distinda e ausente, indigente de caráter para contemplar uma realidade da qual escondeu-te manipuladamente, sem o desejo de manter e ter para si. então, vê-te assim, desnuda e sem saber quem realmente és, sem na realidade, poder te mostrar viva e apaixonada pela vida. Dizem porém, que as canções e os textos mentem, pois é fácil escrever e cantar (e é!) e ainda, que se faz simples interpretar, mas não estamos falando ou abordando aqui, qualquer sentimento proveniente do coração - aqueles que não sabemos dominar...
Pois viva com seus erros, temos mais um ato na vida e para ela seguir, fazem parte aquilo que mais escondemos (de nós mesmos).
Então concluímos aqui, que já investiu teu amor, tempo, atenção, dedicação, carinho e calor, já consumiu ações e fez concessões... num mundo perfeito repleto de sonhos a realizar em um futuro que nunca houve, sob a plataforma de alguém que nunca te valorizou, que jamais espelhou seus sonhos no seu travesseiro. Então agora, despida de todo mal, do rancor do fim, alimentada pela vida que te mostrou que o mundo não é gentil à quem deseja vingança e tem a mágoa como seiva que corre nas veias de tuas entranhas, abandonou este sonho, gasta portanto, teus créditos ouvindo apenas teus próprios desejos, independente e surda, ao que sente ou poderia sentir o seu próprio coração.
Não acredito portanto, jamais ter-te apaixonado pela vida e pelo que te rodeia, jamais ter visto o sol e o céu azul ao seu redor, ver prazer e felicidade na simplicidade de um agitar-de-rabo-de-cachorro, pois não consigo definir em palavras no entanto, quando isso tudo possa ter acontecido e eu, senti na verdade, saudades, medo e ciúmes, sentimos quando acabou e... acabou.