quinta-feira, 31 de julho de 2014

A disputa quando corrompe

Disputas...

Sempre considerei a disputa uma maneira sadia de crescimento, baseado na capacidade do seu oponente. É da natureza humana disputar, buscar vencer para conseguir alimento, amor e reconhecimento. Afinal de contas, a menina mais bonita é a mais difícil e mais intocável - o que é fácil não tem valor - na verdade, não vale a pena pois não exige esforço, não gera disputa e nem a busca pela recompensa ou, pela vitória. Não há portanto, como conceber um esporte ou qualquer função mercadológica, entretimento ou recreação sem que conste a sensação do certame como combustível para a atividade.

Sob qualquer prélio esportivo, profissional ou por uma simples chinfra, vemos o espírito de uma disputa entre duas partes, DIS - separação, discrepância e por aí vai... mas porque? Porque o homem sempre disputa e desta concorrência, sempre teremos vencedor e vencido. Ainda, uma vez posto à prova algo, entramos em uma cancha reta contra alguém na busca da prova de que somos melhores e, portanto, discordando haver alguém - noutra raia - que possa o ser sem que haja comprovação de seu valor ou forma de valoração.

Vestidos de juízes todos os demais circunstantes prostrados a testemunhar tais carreiras, impõe o peso de seus particular julgamento sobre o que se compete, logicamente, sem que haja clareza ou regra, no âmbito informal, para que se faça justo veredito em relação a derrotado e vitorioso, ponto-se à prova e por injúria esta determinação, anular o esforço franco e toda a característica particular que há intrínseca naquele que honrosamente mantém a sua doutrina inabalada por crer que, ainda há valia em ser franco, correto e reto nas suas ações e pensamentos. Jamais portanto, crer que possa ser capaz, qualquer um, posicionar-se com qualquer conclusão de juízo independente.



Em qualquer que seja a disputa, não pode esta vir acompanhada de orgulho ou soberba, deve trazer consigo humildade e altivez para encarar a derrota ou a vitória sem ferir ninguém, sem que a partir desta, haja feita ruptura do que os houvera unido. Vemos as suas facetas na rotina, na roupa que usamos para impressionar e ser melhor, aparecer mais do que outros, nas discussões dimensíveis de conhecimento e inteligência.

A disputa deve portanto, se comparada como qualquer tempero, onde a ausência deixa sem graça o alimento, mas o seu mínimo exagero torna intragável, insuportável. Deve trazer crescimento e evolução de técnica e característica capaz de proporcionar satisfação e envolvimento, unindo a todos por um sentimento positivo de moratória  da paz.



Dispute, mas não elimine seu oponente, ele ainda pode ser vir a ser seu aliado em outras batalhas.

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