
O peão,
O cavalo,
o bispo...
O REI!
Está formado o jogo e mais do que isso, somos penas peças de um jogo louco que nos leva através dos interesses momentâneos que margeiam a guerra e a paz... delimitam as lutas e as apaziguações...
Somos mesmo aqueles que nada somam ao júbilo mais construímos grandes feitos. Um exemplo? Quem é o FARAÓ daquela pirâmide? Ninguém pergunta quem foi o arquiteto, sequer o engenheiro ou o mestre de obra, tão menos, os operários que moveram por milhares de quilômetros aqueles blocos de areia.
O mundo capitalista é feito de um jogo que usa peças estranhas para fins incompreensíveis e nós? Nos somos apenas as peças de um tabuleiro de dor e ódio, carnificina e necessita que nos faz coagir desejos, sufocar sonhos e matar dentro de cada suspiro aquele presente que queríamos dar na verdade, não para o dono, mas para aquele que nos mantém vivos para construir aquele êxito.
O mundo é a estratégia que leva ao conforto e a vitória, aquela onde encontramos nossa alma mais pura e simples, onde não existe nada mais do que apenas o que sonhamos como o mais puro de nosso desejo e nada disso é mais complexo do que tomar a decisão, deixar do mundo em que vivemos, a competição, o diploma e a vingança sobre aqueles que nos utilizar, usaram como trampolim para o seu crescimento particular.
Somos virgens criaturas, imaturas que buscam um espaço naquele feixe de luz ilusório do terror da vida capitalista onde podes ter tudo e não tens nada.
Cheque mate!
Abstrato.