sábado, 19 de abril de 2008

E como vai?

E como vai?

Longe e sempre...
Quando me coloco perto, a sensação é jamais de lá ter saído,
Condicionar as pessoas ao seu esquecimento e verificar que nada mudou. Somos ainda aqueles que seguraram juntos a mesma bandeira e que as coisas vão acontecendo da mesma forma e de tal intensidade que verifico ser assim mesmo a cada instante...
Não desejo centralizar o mundo, nem mesmo que transforme-se agora no pano de fundo daquele palco dos nossos dias. Somos figuras que completam, como a um instrumento aquela banda, formando o som que será ouvido por todos. Mas te pergunto como vai, afinal estamos sempre para qual lugar escolhermos, seguindo rumos que se distinguem dos caminhos trilhados por aquele com quem mais te importa e por isso ligamos, por isso a preocupação, por isso aquele velho modelo de ligação que nos leva a cada dia, ficarmos mais próximos...
Vai, mas volta sempre, sempre e mais cedo, mais cedo e mais rápido, nem tanto que te coloque em risco, mas volta rápido e sempre.
Volta que sempre haverá alguém a te esperar depois daquela porta...
Somos quais viajantes no mundo do capitalismo...

Abstrato.

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