sábado, 19 de abril de 2008

Dos Destinos...

Dos destinos...

De cada destino que a vida nos põe a caminho,
Descrevo pequenas avenidas remotas de vestígios,
Copos vazios e festas sussurradas que passaram.
Carros apressados como formigas no final do verão.
Ainda que as portas da luz se abram vejo tarde,
Confusa a nossa realidade que nos impede de ver.
Qual é o momento além do que já solicitamos,
Aquela ajuda que jamais recebemos do mesmo amigo.
Chega agora e se coloca no meu lugar onde vê,
O mal corrói as veias dos justos e sua propaganda...
Aquela mesma novela que se desfaz em fumaça.
O mundo parou de ouvir a verdade quando acreditou.
Num momento pequeno de dor intensa,
Passamos construir as cabanas de nossas vidas.
Pequenas moradas de ignorância que nos mantém,
Sempre á par daquelas que seriam as nossas decisões.
E agora eu nado pelo mar que naveguei,
Porque hoje ando mais lento e mais saudável,
Cortei os mares nas velocidades das marés...
Hoje quero ver sempre os seus olhos e a cor do céu,
Um dia vamos caminhar na velocidade da luz,
Ainda seremos mais complexos,
Ainda mesmo seremos simples...
Vamos pelos caminhos mais seguros,
Ainda vamos pelos caminhos distantes.
Veja o mundo passando,
Mais rápido ainda,
Além das palavras que conseguem ler.

Abstrato.

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