Já volto a te deixar...
Quando te olhei pela última vez,
te coloquei de novo no meu coração,
das leves palavras que ouvi,
apenas guardei na lembrança.
Doce foi teu adeus,
embriagado ainda do teu sono,
pequena dor que me age estranho,
alfinetada da despedida,
momento em que concentro te deixar ali,
sentindo a mesma saudade.
Quiçá o desejo nos faça unidos,
sempre...
O mundo nos distancia,
nos atrai e nos une em amor,
dificuldades que nos fazem dar as mãos,
de novo estou repetindo o amor.
Aquele platonismo degenerativo,
vou caminhando entre o sol,
vendo tudo passar como um tape,
enquanto o mundo luta por vingança,
apenas quero a justiça plena,
dos amores que ainda resistem,
um momento mais calmo,
um dia mais brilhante,
raios de sol que nos cobrem,
desejos simples que se completem,
aos mais naturais desejos,
ver no teu semblante,
aquele olhar radiante.
Quando te guardo no coração,
apago a luz da dor,
acelero para logo voltar,
para poder dizer de novo
que o amor sempre retorna,
com amor sempre há olá,
jamais um adeus
que não seja repreendido por...
Estou sempre voltando pra casa...
Abstrato.