Apreciação do Mercado Consumidor
Inicia o evento, o interlocutor que nos traz uma visão pessimista e mórbida em relação a tecnologia, colocando a urgência de revermos nosso pensamento de maneira que, organizemos nossas vidas para interpretar de forma a manter a sanidade em relação ao que nos espera.
Consumo
A mudança do consumo está impactando no formato estrutural das empresas, onde, vemos inovações tecnológicas derrubam o modo de operação que as empresas estavam acostumadas a trabalhar, porém, o público consumidor jovem, inicia sua caminhada em um formato eletrônico mais eficiente e moderno, frio e eficaz que destrói custos operacionais, elimina o antigo e analógico e deixa órfão de um mercado novo, profissionais e empresas consolidadas de mercado.
Chamar uma pizza, um transporte individual de passageiros teve seu formato alterado, as próprias soluções de mensagens mudaram e transformaram o formato de consumo de telefonia móvel, mudando de uma modalidade de voz para uma modalidade de tráfego de dados.
Intimidade
A estreiteza acaba por perder-se no teclar de telas sensíveis ao toque, no meio digital de pagamento que evita o contato com qualquer tipo de cédulas tangíveis. O Isolamento e a sensação de segurança é confundida com a liberdade lógica de expressar-se nas redes sociais sem qualquer contato humano.
O mundo perde as cores pois nada mais é presencial, fecham os teatros, as bibliotecas esvaziam-se por não haver mais leitores analógicos, afinal, o seu livro favorito pode estar na sua prateleira virtual por um mês por apenas R$9,90.
César nos remete ao conceito de como estamos desordenadamente buscando com nossa individualidade, situar-mo-nos em um mundo colaborativo, onde, ser colaborador é apenas imprimir energia em prol do que existe e coexiste junto aos demais, porém sem qualquer estruturação que proporcione ordem, o que nos leva ao pensamento e a uma atitude coordenada. Este modelo coordenado seria portanto, o regramento que elimina a loucura da velocidade evolutiva que não mais vem acompanhada de manual, fazendo com que as pessoas sejam empurradas para cima da tecnologia de forma desestruturada e condicional à subsistência.
Perde-se portanto, a qualidade da escolha, pois vamos como plâncton dando conta da maré como responsável pelo rumo, rota e destino pelos quais somos levados a consumir recursos, conteúdos, APP's e demais demandas que quando não são motivados por regulamentação legal, são apenas uma tendência de mercado que nos move na direção de um modelo que não estamos preparados para atuar, operar e absorver em um mundo que tanto mais cresce e nos coloca mais ícones no smartphone.
Até quando?
Chega um momento em que pensamos, na balança que mede o benefício em relação ao esforço e percebemos que não vale a pena a informatização literal, onde deixamos o viral de lado, nos transformando em meros robôs que estão alheios ao mundo que habitamos. O que fazer?
Porque morrem empresas jovens com idéias inovadoras?
Voltamos ao dilema do inovar e surpreender e isso margeia grande parte do tempo e da vida na descritiva da novela de um empreendedor: quebrar, ser enganado, ser roubado, ter as ideias furtadas, ou simplesmente absorvidas por um mercado muito maior e muito menos honesto na sua função social e representativa da verdade no reconhecimento de uma patente.
Das conclusões que podemos verificar, vê-se que o sucesso depende de fatores bastante particulares em cada negócio, sendo como básico o ato de responder a um problema do seu cliente, ter uma proposta de valor que transmita segurança e seja aceita pelo mercado, ser inovador e com a devida vênia dar condições de decisão e liberdade ao mesmo para prestar sensação de libertação com otimização de tempo e processos, desonerando o cliente do enfadonho processo antigo, confundindo-se por inovação por tão somente burlar a prata em função do alumínio polido.
Em se tratando de obstinação sem limitações, obstinar-se em uma postura perpendicular ao comum, tendo uma visão (e dor) de dono para verificar erros e desperdícios, prevalecendo a importância da marca e da empresa no elaborar do motivo - sucesso.