terça-feira, 5 de maio de 2015

O Amor Mata!

...de amor...
Porque essa foto? Porque AMO ela!
Olha, andei escrevendo muito, publicando pouco (acho que quem acompanha deva mesmo ter percebido a ausência das minhas loucuras). Mas para cada fato, ato ou circunstância há também uma plausível explicação ou esclarecimento. Escrever... algo que marca, marca tão profundamente quanto uma tatuagem na própria pele, pois será vista, guardada e eternizada de tantas e inimagináveis formas que amedronta - é muita responsabilidade gente! Mas é claro que dela não me eximo, não culpo a quem cobra-me a postagem do dia, as postagens do mesmo dia e as milhares de palavras que já joguei para o alto para que alguém pegasse, tal como um bouquet de rosas de uma noiva, como dinheiro que se perde ao vento - e como se o que escrevo tivesse qualquer valor, mesmo que simbólico, mas a piada é boa...

Enfim... hoje falo sobre o amor.. acho que de novo, já devo tê-lo dissecado sobre outros pontos de vista, mas hoje, um dia especial na minha vida merece sim que eu o represente novamente dentre as minhas palavras.

Mesmo que repetitivo, o eco sai diferente quando a gente muda a posição na caverna em que nos encontramos e, se assim, não será repetitivo, mas sim, uma nova abordagem, ponto de vista. Afinal, quem não muda de opinião, se perde em si mesmo, acaba por sucumbir sozinho entre suas próprias verdades e morre, sozinho e incompreendido.

O amor machuca, o amor mata, o amor sim, dói... sempre dói e parabéns a quem já teve o doce gosto dessa dor. A dor de uma tatuagem que depois eterniza-se na sua pele, a dor de uma perda que jamais será reparada, mas que por fim, pode nos trazer ainda mais felicidade quando percebermos que amamos pouco, vivemos pouco e, tudo que houvera acontecido, ocorrido e tocado até então, não era o céu, e sim o teto dos próprios limites.

Explico, pois sabemos todos em conluio, que temos nossos limites estabelecidos apenas pelo que conhecemos, para o que nos é tangível ou mensurável... quando ultrapassamos os limites do que conhecemos, entramos no campo indecifrável da emoção. Assim como quem prova qualquer tipo de droga alucinógena, consegue, pelo voucher da duração do lúpulo, ou do ácido, provar do gosto da insensatez ou ainda, da lisergia daquele momento em que nos percebemos absortos da sociedade e de qualquer regra portanto, podendo viver intensamente, atirarmo-nos no abismo do sentimento e amplificar os sentimentos de pele e coração que não são perceptíveis ou diagnosticáveis por qualquer ciência que não a abstrata - olha o Dênis entrando no mundo que não ´tem explicação - mas que também não possui contra-prova! Aí me valho do mote que me leva pelos caminhos do completo desconhecido para dizer que, de amor ou de qualquer sentimento que não seja controlado pela razão, somos passageiros de um voo sem piloto, uma nau sem leme e vivemos pelos segundos atrás dos quais lembramos, apostando pelas emoções que teremos no futuro então.

E se assim não fosse, o que seria a realização racional da razão quando nso permite apostas mirabolantes nos jogos de azar? EU TENTEI ENTENDER como um ser humano racional, lógico por concepção, aposta em um jogo de azar, onde, suas chances tem tantos zeros à frente da real possibilidade de vitória que torna-se cômico - para não dizer estúpido! 

................... mesmo assim.............. apostam!!!

Se jogam no desconhecido resultado pela emoção, apostam, acreditam e levam com fé (o que é fé mesmo?) até o resultado a esperança (esperança que merece sua própria crônica e abordagem... quem sabe...) que hão de ganhar, conquistar, vencer, concluir com sucesso... enfim. São para os corajosos (porque só posso chamar assim para não dizer que, sem garantia de que a corda vai aguentar, jogam-se no pêndulo do sentimento em que têm a sua própria crença... é lindo, senão trágico.

Mas que triste isso! Vamos para por aqui e voltar ao foco? Afinal não é uma abordagem para que as pessoas chorem ou percam o amor (a fé ou coragem, como preferirem interpretar). Chamemos de amor. (ponto eu disse).

E se amor, somos bobos, somos irreparavelmente abobados e fazemos sim, coisas que, àqueles expectadores ateus (agnósticos ou sem amor) interpretarão como uma simples estupidez... é... se somos amantes, somos estúpidos para o mundo moderno que contabiliza e calcula cada passo ou investimento. Àquele para quem o investimento é incógnito, desconhecido ou irredutivelmente impossível, meus parabéns... conhece o amor! Sabe que, o dinheiro em um carro velho, o tempo para uma tela, uma foto, uma pessoa que não lhe dá qualquer garantia, ama, ama profundamente e vive o que for então necessário para que, este sentimento se faça real.


E para o amor, uma salva de palmas por causar uma dor que, mesmo quando perdemos a aposta, ela se mostra tão prazerosa que jamais nos impedirá de fazer uma nova aposta!


Abstrato.

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