terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Abaixo ao medo!

Um tema certamente polêmico para você

Fonte: https://arthurgondinho.wordpress.com
O congelante sentimento que nos impede de realizarmos nossos sonhos, encararmos o dia e por vezes, de conhecer do que somos capazes pelo simples medo. A ameaça que imaginamos, seja ela psicológica ou física, que trancafia nossas ações e bloqueia nossa possibilidade de evolução na clausura do enrijecimento da atitude, deixando que os dias passem se que nada façamos.

De exemplos, temos todos, com certeza, vários e gritantes. Eu vejo o medo da opinião alheia quando as postagens e opiniões impedem comentários, ou seja: o medo do confronto e da repreensão de alguém que possa pensar de maneira distinta a quem publica qualquer conteúdo. Meu medo terrível de estádios de futebol e todo outro local concentrador de energias diversas, opiniões adversas que nos possam vilipendiar a integridade física. E como não colocar o medo que algumas pessoas tem de voar - concordo que se fosse para voarmos, nasceríamos com asas - mas também, não nascemos com brânquias e nadadeiras, mas nos aventuramos nas profundezas do oceano e mesmo em outros locais e formas.

Eu considero importante lutar contra meus medos, vários deles já houvera vencido, mas ainda carrego diversos com os quais me sinto impotente. Cabe saber que a todos se estabelece uma fonte ou origem que o explica e justifica (se é que podemos considerá-los justificáveis) mas também, podemos viver com nossos medos, desde que eles não nos impeçam de dar um passo, tomar uma decisão e por esta, concluir que podemos viver bem, sem o decréscimo da qualidade de vida e que também não impeçam o nosso crescimento, nossa evolução e o sucesso que buscamos em nossas empreitadas da vida.

A cada ano que passa, buscamos nas nossas promessas, evoluirmos e crescermos, conquistarmos e ainda mais, ultrapassar as marcas que alcançamos em nossos saltos e conquistas. Do medo de altura, fazer rapel de um local ainda mais alto do que já conseguimos vencer, andar mais rápido do que houvéramos andado até então. Sem falar nas conquistas pessoais: falar para uma pessoa que dela gostamos, deixando de lado os cálculos e o medo de uma desaprovação, a tétrica timidade que esconde sentimentos por valia de evitarmos uma decepção.

O vizinho do medo é a derrota e a decepção. Estamos na vida para vivermos, para deixar a história escrita e para tanto, não podemos ter medo de escrever no livro dos dias com a caneta das ações, precisamos sim, sermos mais inconsequentes (!!!) sim, inconsequentes para não pensar sempre com prudência, alimentada pelo medo da derrota, precisamos mais sim, de felicidade e conquistas que nos valham a pena.

A Caverna de Platão traz o tema à nossa realidade, sempre que nos colocamos de maneira negativa, reativa ou simplesmente resistiva a qualquer novidade ou alteração dos rumos normais de suas vidas, mantendo-se à margem da iluminação que se precipita à porta desta. Portanto pense: quais as suas cavernas? Onde estão ocultas as tuas ações, quando estas dependem da vitória em razão ao próprio medo? 

Eu quero hoje é que te desafie, fazendo aquilo que até então, quase que naturalmente, evitara pois carrega o medo à frente dos teus desejos, quero te ver livre sem o medo da opinião pública, quero na verdade que faças o que quiser (parece Raul não é mesmo?) e creio que seja influência mesmo, afinal de contas, é um bom exemplo de quem não tinha medo, seja da censura, seja dizer-se louco para poder dizer a verdade que todos temiam nos anos 70 pronunciar mesmo que dentro de suas próprias casas... e aqui estamos nós pensando em nossos medos e nossos limites, crendo que não daremos um passo a mais para não nos ferirmos?


Não aceito essa resposta, sei que pode mais!!!

Páginas do Blog