E então todos se foram, as portas se fecham, luzes que se apagam e o silêncio das garrafas vazias, dos cigarros apagados, copos que não tem mais nada a oferecer, fica apenas a luz caída por sobre a solidão. Nada mais à noite, que nos acompanha solitária, deixando a Lua escondida por entre as nuvens, e vamos então do céu ao inferno, sem você por perto, me resta apenas lamentar que, realmente, as coisas são assim e não podemos apenas nos lamentar. Sempre existirá amor e sempre existirão amigos, porém, ao apagar das luzes, temos que ser fortes para suportar a solidão, suportar as oposições e no outro lado da noite, um novo sol vai surgir e nele vou te encontrar. Meus demônios eu mesmo vou matar sem exitar e sem a possibilidade de derrota.
Vejo que nada acaba, apenas adormecem, como a todos, neste momento, dentro de mim apenas bate o coração que pensa em como poderá conceder um novo sentimento quando, o que nos corrói é justamente a distância que nos separa e o que mais silencia mesmo a música, é o pensar que o tempo nos fará amar demais e sem deixar vestígios, passaremos pela vida com um sorriso no rosto e esmagando cada lágrima com o acelerar de um carro, com o acorde de uma guitarra ou com a voz rasgada de mais uma canção...
Então vamos trilhar nossos caminhos pela escuridão, acreditando que o amanhecer trará o sol, as pétalas se abrirão e os animais poderão brincar novamente fora de seus ninhos onde agora escondem-se.
Vejo na penumbra as histórias que por aqui passaram, as pessoas que por aqui estiveram e mesmo aquelas que ainda não estiveram aqui. Vejo que, cada uma deixa a sua marca e sua canção, cada uma delas me mostra que merecemos um momento de prazer e na ansiedade do dia seguinte, ficamos acoados em nossos mundos particulares, escrevendo, pensando, sonhando em estar naquele outro lugar que parece um tanto mais divertido e emocionante do que apenas aqui, a relembrar a história que passou pelas fotos dos nossos dias, no álbum da vida, do qual sempre fará parte, a cada dia, a cada momento em que participamos juntos do cenário de um novo capítulo.
Não há como deixar de sentir saudade daquilo que nem mesmo houvera ocorrido mas o nosso sonhar alimenta o mundo de desejo e energia para que realizem-se as nossas preces, nossa mais profunda maldição de sermos quem somos, deixando matar a saudade com o veneno da presença sensorial que nos acompanha a cada minuto, em cada ato da peça de nossas existências paralelas.
E assim reduz-se o mundo em pedaços minúsculos de momentos e sorrisos que compõe a estratégia de nossas vidas, para cada um de nossos momentos juntos. Se não for pelo descanso, tanto mais estaria aqui para te proteger, fazer desistir dos teus mais obscuros planos, mas não há uísque que acabe com a nossa gana de vida, pela nossa capacidade subliminar de sermos imperfeitos e matar a saudade em um transbordar de sentimento que exprime apenas, aquelas dores que jamais quem nos vê é capaz de compreender. A compreensão neste caso não é um dom e jamais conseguirá ser a redenção daquilo que buscamos, seremos apenas macacos do circo de nossas pequenas desgraças diárias, escrevendo a sangue, os passos de nossa história e carregando as cicatrizes de nossas batalhas pessoais que ninguém jamais há de compreender.
Não me compartilhe o momento feliz apenas, pois eu não me alimento de futilidades, nem mesmo de presentes ou sorrisos, sou formado pela impiedosa realidade que nos contempla um humor negro por certos momentos que deixa putrefato o termo destino... qual escrevemos apenas quando encaramos a vida, nas suas arestas mais afiadas e desalinhadas com os nossos ideais.
Vejo que nada acaba, apenas adormecem, como a todos, neste momento, dentro de mim apenas bate o coração que pensa em como poderá conceder um novo sentimento quando, o que nos corrói é justamente a distância que nos separa e o que mais silencia mesmo a música, é o pensar que o tempo nos fará amar demais e sem deixar vestígios, passaremos pela vida com um sorriso no rosto e esmagando cada lágrima com o acelerar de um carro, com o acorde de uma guitarra ou com a voz rasgada de mais uma canção...
Então vamos trilhar nossos caminhos pela escuridão, acreditando que o amanhecer trará o sol, as pétalas se abrirão e os animais poderão brincar novamente fora de seus ninhos onde agora escondem-se.
Vejo na penumbra as histórias que por aqui passaram, as pessoas que por aqui estiveram e mesmo aquelas que ainda não estiveram aqui. Vejo que, cada uma deixa a sua marca e sua canção, cada uma delas me mostra que merecemos um momento de prazer e na ansiedade do dia seguinte, ficamos acoados em nossos mundos particulares, escrevendo, pensando, sonhando em estar naquele outro lugar que parece um tanto mais divertido e emocionante do que apenas aqui, a relembrar a história que passou pelas fotos dos nossos dias, no álbum da vida, do qual sempre fará parte, a cada dia, a cada momento em que participamos juntos do cenário de um novo capítulo.
Não há como deixar de sentir saudade daquilo que nem mesmo houvera ocorrido mas o nosso sonhar alimenta o mundo de desejo e energia para que realizem-se as nossas preces, nossa mais profunda maldição de sermos quem somos, deixando matar a saudade com o veneno da presença sensorial que nos acompanha a cada minuto, em cada ato da peça de nossas existências paralelas.
E assim reduz-se o mundo em pedaços minúsculos de momentos e sorrisos que compõe a estratégia de nossas vidas, para cada um de nossos momentos juntos. Se não for pelo descanso, tanto mais estaria aqui para te proteger, fazer desistir dos teus mais obscuros planos, mas não há uísque que acabe com a nossa gana de vida, pela nossa capacidade subliminar de sermos imperfeitos e matar a saudade em um transbordar de sentimento que exprime apenas, aquelas dores que jamais quem nos vê é capaz de compreender. A compreensão neste caso não é um dom e jamais conseguirá ser a redenção daquilo que buscamos, seremos apenas macacos do circo de nossas pequenas desgraças diárias, escrevendo a sangue, os passos de nossa história e carregando as cicatrizes de nossas batalhas pessoais que ninguém jamais há de compreender.
Não me compartilhe o momento feliz apenas, pois eu não me alimento de futilidades, nem mesmo de presentes ou sorrisos, sou formado pela impiedosa realidade que nos contempla um humor negro por certos momentos que deixa putrefato o termo destino... qual escrevemos apenas quando encaramos a vida, nas suas arestas mais afiadas e desalinhadas com os nossos ideais.