quarta-feira, 12 de maio de 2010

Lição? Só se for minha...

Lição? Só se for minha...

   Hoje me coloco a pensar sobre as coisas simples da vida – quando elas nos são inibidas de alguma forma, vemos o quanto são importantes e necessárias para a nossa vida e nosso dia-a-dia. Pois bem, o que segue não é apenas uma análise, mas um laboratório diabólico do que nos faz acreditar que nossa passagem por este momento, estas páginas do livro dos dias são reais.
   Comentado foi que houve aquele que verificou importante que coisas complexas se realizem, que sonhos se tornem realidade, mas, quem se lembra, nessa onda de novidades e múltiplos segredos de salientar tudo que temos? Que onde chegamos é sim algo que deve ser considerado e levado muito em consideração antes de buscarmos um novo passo em nossas vidas?
   Pode ser normal do ser humano a gula e a necessidade de seguir em frente e vencer a cada dia uma batalha, porém, quando nossas fichas são levadas por uma jogada da banca da vida, verificamos que já apostamos e acumulamos muito em nossas vidas, e, sem nem mesmo tecer comparativos com outras realidades superiores ou inferiores, nos achamos sortudos vencedores de prêmios inválidos e fúteis e conseguimos sentir sempre uma redundante pena de nós mesmos quando descemos alguns degraus da escada de nossas conquistas.
   Hoje olho para cima, olho para o topo e começo a contar os degraus que havia subido, ignorando certas leis da natureza, tão simples e básicas quando necessárias para a existência humana, como talvez, cuidar de si mesmo, a auto-preservação tão comentada nos dias atuais quando somos pressionados a ultrapassar sempre nossos limites mais íntimos que apenas nós conhecemos,
   Desprezei e desconheci os meus limites e limitações humanas até que fui lembrado de sua inerente existência e, o que vejo agora, é um vazio molecular a necessidade de tanta química para poder suportar os juros que anos de desprezo hoje me são cobrados.
   Mas é tempo de pensar em si mesmo, aos que leem esta mensagem, fica apenas uma dica, aquele papo que ouvimos de nossos pais e avós – palavras sábias e sempre ignoradas pelos eufóricos e cheios de vida, jovens de pouca profundidade intelectual e de fraca interpretação.

   Cuide do seu tempo, não desperdice os degraus de suas conquistas pela ganância. A têmpera que nos leva a cada dia e a suportar cada adversidade é a maior expressão da inteligência humana e nos difere dos animais.


Abstrato.

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