segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O momento em que voltamos ao passado...

     Sempre que conquistas e novidades nos cercam, lembramos daqueles com quem gostamos de dividir essas conquistas, alegrias ou mesmo tristezas. Nestes momentos, são aqueles guerreiros de armadura mais espessa, aqueles que nos acompanham no dia a dia da vida. Os mais próximos e mais fortes que lembramos e quais queremos mais próximos.
     Então temos alguns em viagem, outros distanciados pelas razões inexplicáveis que não compreendemos... vemos que apesar de toda a alegria de uma vida, precisamos cada vez mais daquelas pessoas que mais confiamos e que queremos tão bem.
     Neste código discreto de respeito e lembrança, constam amigos novos e mais antigos. Conquistados pelo coração ou pela razão clara e pela gestão que vai além das barreiras e limites do horário de trabalho, chega a limiares de familiares que fazem parte da nossa vida e, que de tão consequentes e presentes, nos fazem sentir-mo-nos solitários...



     Quem dera a realidade os trazer imediatamente, neste momento à minha presença e rejuvenescer-me para concretizarmos os desafios que nos formam hoje fortes e impermeáveis.
     Como naquele tabuleiro de xadrez da vida, nos unimos em momentos de dificuldades mútuas e estivemos de armas em punho na luta contra as adversidades que as oligarquias nos empregaram como meta e distinção houve! Neste momento, perceber aquele que não dormiu quando o campo precisou de guarda, que honrou suas medalhas ao implementar o regime militar que o meio exigia, sim! És tu mesmo! São todos vocês que dividir comigo este momento ou aquele, qual situação que nossa inteligência e a crença em uma nova realidade criaram e fizeram tornar possíveis, criamos times, rumos, ideologias maiúsculas que aquelas pessoas jamais verão, uma união invejada por quaisquer outros que tentarem....
     Perceber estas pessoas e pesar com humildade a sua importância ao olhar em volta e ver que as nuvens estão ao seu redor e tanto subiste que não existe como ter-se inflado a tal ponto de não ter contado com almas e mentes que fizeram isso possível.
     Não vou reclamar da saudade e da distância, estamos todos trabalhando visando o futuro como sempre fizemos, ignorando as dores do presente e movendo nossos olhos para o futuro que se mostra no horizonte... eu sou a guerra, a bala e o curativo, a causa e a conseqüência que fez com que cada um expandisse seus limites e me torno dono da festa e mero convidado para presenciar e viver o espetáculo da evolução que se faz possível pelo convencimento da capacidade, por acreditar que um aluno virará mestre, que um auxiliar será ainda meu superior... acreditar que a natureza se regenera e recupera-se de quaisquer traumas... somos a máquina que cria nossa realidade e a criatividade que desenha nosso futuro. Nossas vitórias são resultado das batalhas que vencemos e como não ter saudades dos campos, da falta de uma geladeira ou de um jantar à luz de velas? Como não sentir saudade da afronta que no fez erguer a mais nossas bandeiras e expandir nossa visão do mundo e mais lutar, o mundo descobrir para poder então, perceber que hoje ele é nosso... em uma totalidade que irrompe nossa própria compreensão.
     Não poderia escrever ou imaginar este cenário a 8 anos, nem mesmo em 4 anos ou mesmo semana passada, talvez por isso seja tão grande meu apreço e meu sentimento por poucas, porém grandes almas que me acompanham na luta pela realização e pela superação de nossos próprios limites!
     É o brilho destas estrelas que me convence que colocamos cada uma delas no céu, com nossos sonhos e a esperança que nos faz acordar e lutar a cada dia, a cada raiar de sol.

    Sou feliz porque tenho ao meu redor pessoas que acreditam em mim, que nos fazem realizar nossos sonhos e possibilitam que eu interfira na história individual de cada um destes personagem que escrevem na lista da minha vida.


Abstrato.

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