Solitário...
Sopra leve demais o vento...
Aquelas folhas em cor pastel nem mesmo caem...
Eu vi passar minha vida nos olhos da morte,
Onde o asfalto parece ser macio...
Vi novamente aquela curva,
O vento começa a soprar de novo...
Acho que passou... mais uma vez...
Olhar para aquele vale novamente me faz pensar...
O que deixei de fazer no dia de hoje?
Onde estão as minhas premissas?
Quais são os meus desejos?
Minhas promessas que eu sempre esqueço?
Queria rezar ao seu lado, colocar a mão em meu peito...
Honrar cada um de seus desejos,
Você não está mais aqui...
Eu não sei como devo chamar-te.
Sei que em algum lugar estás a soprar...
Esse mesmo vento que sinto no meu rosto,
Naquele pesadelo...
Sempre tenho você para me acalmar,
Mas nunca vejo sua presença aqui ao meu lado.
Notas caem como pingos de chuva,
Ao meu lado molham,
Minha cara de ouvidos completos de novidades,
Sempre terei histórias para te contar,
Jamais serão novidades...
Sempre te trarão um pouco de paz...
Quando olho do alto daquela montanha,
Vejo o desejo nos olho do senhor...
Vejo que acabar com tudo isso é uma solução...
O câncer sempre é curado com remoção,
Sempre haverão perdas em nossas vidas...
Talvez por isso,
E não menos do que isso,
Seja a simples explicação para hoje eu aqui...
Estar falando com os mortos.
Abstrato