terça-feira, 15 de março de 2016

Por um tempo...

De acordo com o passar o tempo, seremos... o que quisermos...


Hoje resolvi escrever pois algo que deixou claro que não seremos para sempre, tudo.
Pensando no passado e em algumas frases que hoje, justamente hoje chegaram até mim por diversos interlocutores, uma foi pragmática:

"...não significa mais nada para mim..."

E como ser diferente? Afinal de contas, temos uma humana limitação relacionada a nossa assimilação e, claro, a tudo que podemos dar manutenção, atenção e acompanhamento por nós mesmos. Automaticamente, algumas coisas assuntos, pessoas, ficam no passado. Por um tempo, ocupam nossa agenda e nossa timeline, são lembrados em aniversários e datas que ainda, apesar de toda a mudança que a vida nos proporciona, (afinal de contas, no intervalo de 8 anos trocamos toda a pele, todos os fios de cabelo e crescem mais de 28 cm de unhas de nossas mãos no mesmo período), permanecem, portanto, sendo parte de nossa memória que não foi arquivada no subconsciente de nossa memória.
Enfim, cortamos unhas, cabelos, fazemos limpezas e esfoliamento em nossa pele para remover o que? O que está morto, ou a morrer... porque? Porque vivemos em constante mudança, renovação e alteração. O fato que comprovado pela natureza, também comprova que, a primeira lembrança que se desfaz em nossa memória é a voz, os registros auditivos são os primeiros a serem esquecidos pela nossa memória, o que prova, que, o contato, falar com as pessoas e manter viva a nossa presença na vida das pessoas que, para nós, são importantes. É visto que o tempo passa, comprovado que morrem mais células do que nascem em nosso corpo com o passar do tempo e, como  que desperdiça o teu tempo? Com o que anda complementando, recheando o seu tempo?
Sabemos que nascemos com a liberdade e o dom do livre arbítrio, porém, o que fizemos com ele? Ou, ainda, o que a sociedade e nossos pais e amigos fazem com ele? Impõe regras e limites, determinações que cegam nosso poder de visualização, impedindo nosso crescimento e nossa evolução. Através de regras, dogmas e referências pequenas para nossa capacidade e nosso limite. Pois bem, o que podemos fazer em relação a isso?
Libertar-se, mantermo-nos ligados aos nossos sonhos, fazendo aquilo que nos traz realização, ocupando nosso tempo não com determinações e por alguns centavos de um dinheiro inventado pelo homem, mas buscando a completude de nossa felicidade íntima e individual, compartilhando nossas alegrias, sonhos e tristezas com as pessoas que são amigos de confiança, com companheiros de vida, aqueles para quem, não são necessários retratos na estante da sala, pois vivem cada página do livro de nossos dias, acompanham os momentos diversos da montanha russa que é estar vivo e ter a coragem de beber da fonte da criatividade que a vida nos dá para sermos autênticos e ímpares.

O tempo é seu, e como confere valor à ele é uma opção individual de cada um, portanto reclamar da realidade não é nada mais do que um momento de lucidez que possibilita vislumbrar os erros que anda cometendo na sua rotina, tornando-o infeliz e escravo do que você mesmo escolheu ou aceitou como determinação para sua própria e triste vida... mude isso! Mude seu modo de pensar e agir e passe a fazer por você mesmo, valorizando as pessoas são parte ativa e viva em suas vidas, valorizando o que mais sabe fazer, suas aptidões e dons... percebendo assim, ser capaz de viver na mais completa felicidade na rotina do seu próprio prazer e realização.

Busque a felicidade e encontrará tudo que, em menor proporção, contempla a sua expectativa de um futuro feliz de plena realização.

Não permita-se tornar uma fotografia de lembrança e, menos ainda, deixar de sê-lo.

Bye, Abstrato.




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