sábado, 19 de abril de 2008

Olhando no reflexo do olho...

Olhando no reflexo do olho...

Deixa que caiam os momentos.
Todos os caprichos que temos,
Almas perdidas e sentimentos,
Venham todos com os ventos,
Saíndo cambaleando aos tropeços,
Encontrar o abrigo ideal das palavras.

Se meu amor abrir a porta,
Para entrar que seja,
Ao sair olhe para trás,
Num piscar de olhos me diga...
Mostre que um dia vai voltar.

Do momento então minha solidão,
Queima tudo que percebe verde,
Dos meus sonhos vem à realidade.
Em olhos cor púrpura,
Era mesmo a maquiagem salgada.

Vai saudade ao encontro do novo,
Perceber como é dura a perda.
Ficar ao seu lado em amor solitário,
Mais que um casticismo,
Genocídio de qualquer amor...

Mas escrevo ao olhos do amor,
Sobre o medo de perder o presente,
Deixar de ter a vida e o amor,
Vejo nos olhos fechados o poder do amor,
Desse amor que me alimenta a alma.

Vais rejeitar minhas palavras de felicidade,
São elas hoje que compõe minha realidade,
ainda quero mais desejo em nossas mãos.
Deste papel que tudo aceita, escrevo amor.

Tu vais seguir o seu caminho e terás espelho,
Vai ainda caminhar e ver que estou certo,
Minha vida é boa e pode ainda ser melhor.
O que eu quero talvez não compreenda,
O que eu sinto não é ainda compreendido.

Tentando esquecer os teus problemas?
A vida vai além da sua imaginação...
Tu consegue perceber que somos anjos?
Verifiquei sua fraqueza em seus olhos,
Bem no fundo de sua pupila tem dor,
Tens ainda o que não compreende ser...

Vais caminhar com seu passo cansado,
Não verá os aviões que rasgam o céu...
O mundo evoluiu e continua novo,
Mais além do que sua capacidade de assimilar.
Teu nome é passado e sei que vais me deixar,
Passado cansado que complementa a realidade,
Teu nome é passado e eu: o escritor dessa história.

Abstrato.

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